As almas pregadas do medo
Prisão da moral cristalizada
Caminham no fim pra direção contrária
Do natural destino da missão que lhe é dada.
E a neblina densa que serve
Para turvar visão,
Encobre o cândido sonho
Vira parte do rebanho
Da sua eterna prisão.
Se apararmos as pontas da pluralidade
O que restará de verdade
Da sua singularidade?
Restará final do mês,
Contas e embriaguez.
Números e muitos talvez.
Uso óculos ou antolhos?
Tanto faz, tanto fez.
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